quinta-feira, 4 de março de 2010

Dor não dói.

Eu tenho a sorte de um amor tranqüilo
E ele é mais saboroso que fruta mordida
Se é o que minha vaidade quer, eu não sei.
Mas essa poesia brilhantemente cega e muda
Ainda tem muito que gritar.

Não prendo o choro e não fico aguando o bom do amor
Se a garganta arranha, eu choro.
A emoção não acabou ela se recria nesse amor.
Morrer de amor não dói
E se morrer, vai ser de overdose como os muitos heróis.

Não vou dizer que tem três mil horas
Para parar de me beijar
Mas oito horas seguidas vai ser um Recorde nosso
Só pra exercitar, pro dia nascer feliz
O mundo vai acordar e a gente dormir.

Eu tenho alguém que cabe nos meus sonhos
E não vou pedir piedade
Os erros e acertos nascem, são filhos do mesmo pai.
Mais algumas doses? É claro que eu to afim
E mais todo amor que houver nesta vida.

Um comentário:

  1. Lindo!!!!
    Adorei as referências musicais, Cazuza é tudo de bom, e mais um pouco!

    E todo amor que houver nessa vida para vc.

    Beijos!

    Fran

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